Adriano Miolo estava como sempre super simpático, humilde e generoso. O restaurante Ícaro foi muito profissional, servindo mais de 70 pessoas durante a degustação. Tudo correu bem, estava um pouco quente, mas moramos no Rio e estamos acostumados.
Bem, vamos aos vinhos, começamos pela safra mais recente, coisa que eu nunca havia experimentado..
2008 - pode abrir se você tem uma garrafa;
2005 - o melhor na minha humilde opinião, se você tem, abra logo;
2004 - começa a consultoria de Michael Roland;
2002 - plantado parte em espaldeira e parte em latada;
1999 - plantado em latada;
Todas as safras são 50% Cabernet Sauvignon e 50% Merlot.
A Miolo está elaborando o Lote 43 safra 2011, que deverá ter 60% de Merlot no mínimo, para poder seguir a exigência de denominação de origem do Vale dos Vinhedos.
Conversando com Adriano, pedi encarecidamente que a Miolo considerasse produzir um varietal Cabernet Franc. Ele é o vinho que talvez possa prosperar na Serra, sou taróloga e sei das coisas (rs).
Ele falou que não estou sozinha nesta idéia, que o menos tarólogo Michel Rolland também recomendou isso a Miolo. Ou seja, não tive nenhuma idéia nova. Pedro Landin estava do meu lado e se ofereceu para comprovar a história.
Adriano aceitou fazer uma vertical de Merlot Terroir em parceria com a SBAV ainda este ano. Oba!
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